quarta-feira, 21 de julho de 2010

Crianças da Noite

Sorrisos de um, dois, sem honra.
Moradia, mordida que marca.
Faces, vários lados de uma mesma moeda.
Varias vezes, varias tristezas que corrompidas pela solidão
São como o luar inalcançável no lago
A união devassa.

A noite escassa e o Circo lasso.
Faço, o que menos me perdoaria.
Derramo prantos de divergências.
Pouco ligo para esse dissentimento.
Pois, se não há mais sentimento algum em ti.

Convoco Legiões,
Muitos dirão, loucura.
Outros, uivaram ao tambor da guerra.
Regozijar, no fim todos irão.
Para o fraldário buscar suas crianças,
que nada sabem e que um dia irão de saber.

E a ira, logo os tomaram.
Com ganancia, logo reinaram.
Da luxuria, logo iram gozar.
Do mártir, vão participar
uivaram ao tambor da guerra
Serão novos lobos solitários
Como eu e você.