sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Estranho, experiência... e nada além

Jogado ao sereno,
Amaranto usa seu manto
Apara o espanto
Com seu aparato estranho.


Esfola no asfalto,
Solta o berro.
Adaga e faca,
Passam incertos.


Estocado na estrada,
Com uma estranha cara.
Do lado amaranto,
Para o meu espanto.


Tudo se explica,
No cronometro alterado
Na vaga do esperado.
No fim, é assim e pronto!


domingo, 5 de dezembro de 2010

Frieza concerteza, Fleumático online - MODE ON

Nefasto campo de tulipas,
Flores crescentes como espiritos dançantes
Na penumbra do entardecer
Formam círculos...

Círculos que fazem infinitas voltas
Em si mesma,
Como o eixo da terra
Aquilo que nos sustenta...

O ar expelido do nariz,
Volta no mesmo caminho
Infinitas vezes...
Aquilo que nos sustenta...

Muitos sofrem rejeitção,
Poucos recebem a compaixão
Compreensão e discernimento
Aquilo que nos sustenta.... Pouco

Basta olhares de frieza
Pouca calma,
Torneira que não para de pingar
Aquilo que sustenta outros egos... Não basta

São jogos, ela vai e volta
Diz belas palavras, descasca minhas costas
Jarro de sangue que enche, transborda
Aquilo que me sustenta... Já não basta mais

Grandes caminhos em campos de lama
Chuva veio e foi... de tempos em tempos
Infinitas vezes... Como essa e aquela...
Aquilo que sustenta lagos e rios... Não basta mais

Agora são casas,
Enterradas em medo e guerra...
Ou é água que imunda... desnuda a sala
Aquilo que se sustenta... Cai

Perde-se agora o foco,
De neve a deficit
A cura tá longe de mim agora...
Gomas de mascar... Anjos do céu... O que me sustenta agora, que objetivo?