domingo, 24 de outubro de 2010

Calor, Vapor. Pensar e Clarear.

No dia quente como hoje,
O vapor da água na panela resseca qualquer boca.
O coração toma aquele pulso estranho...
Olhos se reviram para trás a pressão aumenta,
Você se iluda com o quê?

Com o disseres de um sábio mestre, que nunca te viu que você nunca viu
Palavras em livros que ensinam muito, mas você não aprende, por quê?
O coração aperta rápido, de novo e de novo.
E você não compreende, a realidade é essa
Ninguém entende...

Nunca entenderemos isso,
Faz parte do oficio da vida.
As tardes negras...
Com sombras fantasmagóricas...
Anda na penumbra, uma come a outra.

Você relaxa, nem repara
Mas a noite é toda sua...
O pesadelo só começa, e é dentro de si que fica chave...
O maior poder existente... E você não se toca...

A compreensão não é tão simples...
Mas está num patamar inalcançável por entes leigos.
Leigos esses, que nos somos,  jovens incandescentes
Indecentes em suas vestes malditas e cabelos horripilantes.

A opinião não conta, quando a razão não funciona
É nesses momentos que se refletem as minhas palavras...
Você não compreende... Relaxa... Pense comigo...
Onde fica a claridade, onde reina as trevas...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

No Ócio, Pensar. Na Estaca, Cantar.


Hoje foi um dia muito bom para mim, vocês nem imaginam como, pois é, para falar a verdade imaginam sim, nem foi grande coisa. Primeiramente entendi como a vida funciona e como as coisas realmente são, e me decepcionei quando percebi que ainda não sei muito. Segundo, ainda a pouco, fui transferido para o turno da manhã do meu curso. Que não é grande coisa, como já disse, mas agora poderei estagiar em alguma empresa ou escritório de contabilidade, sendo que ambas são organizações, claro, de porte muito diferente uma da outra.
Exemplificando o que disse que aprendi sobre a vida, é que realmente as pessoas mudam, mas como eu li num artigo do super interessante, as pessoas mudam, mas apenas até alcançarem a idade máxima de desenvolvimento da personalidade, que se não me engano, entre 30 e 35 anos. Por isso, entendi como as pessoas ao meu redor estão diferentes ultimamente, como ‘eu’ estou diferente. Mudei muito durante esse tempo, alguns percebem mais rápido que outros e outros nem percebem, por algumas mudanças serem perceptivas e outras não. Isso explica como as pessoas gostam de uma coisa e logo depois não gostam mais, como uma pessoa ama outra pessoa e depois não ama mais. É por isso que amores que nascem depois dessa mudança de personalidade, perpetuam por muito mais tempo (na maioria dos casos, se não me engano) e de como pessoas mais velhas são mais teimosas, deve ser por que aquilo foi carregado por elas na vida toda e fazem parte delas, nem adianta discutir.
Claro que isso não é uma certeza, é apenas um ponto de vista que alcancei hoje. Para clarear o como, vou contar uma coisa, conheci uma pessoa há muito tempo atrás, uns dois ou três anos passados, ela foi como um brilho para mim, e ela gostou de mim de verdade, pelo menos eu acho, mas foi como uma facada perceber que fui gosta mesmo, só quando a tinha perdido. Há uns quatro dias atrás fui brincar com essa figura, e para minha surpresa, tomou-se uma atitude totalmente contraria a qual estou acostumado, usou palavras e nem simbolizou riso (sim foi no MSN), pode até ser que estou errado, que estou tomando conclusões precipitadas, como sempre, mas o bom é que tive esse pensamento sensato, que me orgulha. Que as pessoas mudam, até certo ponto, para não deixarem de ser elas mesmas. Ela é ela mesma, mas mudou como o dia muda para a noite, devagar devagarzinho quase parando, a escuridão dá lugar à Luz do dia.

sábado, 16 de outubro de 2010

O Meu Caminho Na Luz e Escuridão... E No Que Nela Encontrei


A noite é escura para os olhos de pessoas como ela,
Que sucumbe ao primeiro alarde do terror.
Até aos que sofrem da tênue compaixão humana,
Digo que dela riem, pois dela nunca mais se ouvirá ou verá
Nesta ou em outra vida, se caso houver segunda chance.
Ela é de doce saber, do saber do além da sabedoria.
Como tal, tem capacidade de enganar e encorajar fracos povos,
Compra do bom coração a gratidão que em troca
Vem à barata compaixão, que eu já disse que vem de poucos entes mortais.
Logo friso, que desse coração que bate mil amores, tem suas limitações

Predizer a morte é impossível, mas saber que ela vem não é.
Ela vem como o doce cantar dessa deusa melodiosa
Que nesse coração lança sua luxuria, sua ultima cartada de arrogância
Limitações, que ela julga não o ter.
Por sabermos que de ganância vive o homem, o que saber que vive ela?
“Não se sabes, e talvez nunca saibas”.
A morte vem sem dó e tira tudo que temos e nos lança pela escuridão sem fim
E ela nos causa o delírio, que comparado a morte, é pura loucura d’um poço de treva.

Do deleite ao gozo,
As unhas delas me cravavam como estacas de ferro que me faziam jorrar sangue e gritos de dor,
Junto com a nostalgia sentida no corpo, que foi cedido dos deuses.
Agora a agonia é outra, o delírio ataca a minha mente como ganchos
Ganchos afiados como o vento cortante que vive uma batalha com sigo mesmo
E é constante que nem a batida do coração em um corpo vivo.
Depois começa o desespero, os sonhos virão pesadelos...
A morte pela infelicidade se torna alguma salvação
E se a escuridão é a salvação, então estamos todos perdidos.
Perdidos como ela, caída na mão negra.
Que não a deixa ver a verdade, presa na noite e nenhuma luz ao auxilio.

Agora entende, que para mim não tem noite escura suficiente para me cegar.
Não a noite alguma a temer,
Lembro da luz quente do seu olhar,
Espero você voltar, sabendo que nunca mais virá.