segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Amanhã

Soturno,
gatuno
caminha pelos cantos 

Chega pelas beiradas
relembra,
de tu e nada mais.

Fica "Stand By"
Olha para o céu,
descansa
esvazia a mente.

Fecha os olhos,
pensa nos sonhos.
Não olha para trás.
Descanse


Lá vem o futuro, 
siga em frente
não relembre.

A escuridão,
chega
Os sonhos.
lembre dos sonhos.

Sem medo.
Fica "Stand by"

Olhe para o céu,
vejas as aves.
as nuvens
Olhe para o céu

Escute um rock.
Viva outros 'loves'
Distrai.

Assas de morcego
Desespero
Escuridão,
releio.

Olhe,
A muito onde teus olhos 
Não atentos, não retem

Imortal,
ninguém é
Sonhe,
sonhos são recline, distância.

Balance a cabeça, afirmativamente.
Suave, fique suave.
E sonhe a noite, o dia é para os atentos.

sábado, 15 de setembro de 2012

Agora

A mente dissipa, tudo aquilo que me limita
todo o espaço e tempo se reúnem para
cálculos de ideias e mais mora de moral.

Árduo e fatal,
mortal e dolor.
Vivo dores, vivo angústia
paro e reflito,
logo me reanimo.

Sigo novos lugares, procuro alguns mares
até em bares, amigos-amigos
somem.
Amores-amores,
cadê os renomes?


Chama eles, chama eu.
Todos se reúnem em breu.
Penso nas aves, penso nas fases
Liberdade e dificuldades.

Paro perto do fogo,
no meu peito arde outro.
Canto música, canto contos
canto cantos pelos cantos do mundo.

digo loucuras, lamúrias.
passo essa fase, mudo de ares.
Não me limito as lembranças
como você não se limita as minha ânsias.

Ouço o quê o mundo diz,
leio o que no mundo vi,
vil loucura
vil ternura


Muitos nas mãos de uns,
uns nada libertos
vil final
derradeiro será
sofrego será

Quem procura acha,
nessa vida
tempo passa, fazendo ou não
vil vida, vil é as decisões

que venha, que não venha
tu sabe onde mora.