Enigma

Foi-se embora,

Nada além da história.

Que decorreu, além das minhas chamas... Elas Ardem!

Além das veias, Se jorra sangue pelo olhar de pena.

Além da vida, embora seja linda.

Toda Noite,

Tolhas úmidas...

Que não secam mais ninguém.

Todos sujos,

Os porcos mudos.

Estão no muro,
Eles me veem num show de horror.
Cantam glória, ao beijo do desgosto...

O coitado, derrama Rosas...

Sorria,
O fim Triste ainda não veio.
O mar de Belezas, se corrói muito perto.

Dias de Nada, pode um hora ter graça.

Dias de Nada, não passam como um fio no vento...

Dias de Nada, são aqueles em que o sono me busca em cada esquina em que fui.

Cada passo é tremolo, cada instante me paro pensando...

Mudo o rumo... Sempre.

E as Chamas me encontram.

A Tentação rola, o corpo vibra...

O Teatro dos Sonhos, me deseja... Sempre.