sexta-feira, 4 de junho de 2010

O Retorno das Terras Estranhas

Todos os dias,
sinto o meu coração pesar
E Sobre meu ombros vejo o seu semblante.
Que radia a lua, para escurecer mais o ambiente.
Isso passa sociedade, sinta minha atmosfera.

Nunca mais,
Serei o mesmo.
Nunca mais,
Terei outro erro.

O coração de uma jovem,
Junto à ela se menstrua
ao desespero e a dor.

Fico a observar,
sinto pena, sinto o céu e o vento.
E a sombra passa com as coordenadas do sol.

Aquela que me olha,
Perdeu o foco,
E jamais olhará ou ousará a me ver.
Seu coração se cicatrizou, e a mim não se despejou.

Sinto o tempo passar,
Sinto pena de mim, o frio do vento e o lado negro do céu.
Me sinto sábio, me sinto pário.
Sem semelhantes a meu redor.

Quando noto ela,
reparo e entristeço
Logo, a desejo.
O seu olhar, a sua ousadia e a seus belos lábios.

Me sinto uma múmia, agora.
Desorientado e perdido no tempo.
As areias nos olhos e a moeda que gira à caí,
Tudo faz parte de mim.

E nunca mais,
Irei sonhar com os belos mares.
E jamais, me tornarei sucumbido a seus desejos
Por não ser seu e de sua galáxia, de seu universo.

Nós devemos ser livres
E Não viveremos na escravidão.

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