sábado, 16 de outubro de 2010

O Meu Caminho Na Luz e Escuridão... E No Que Nela Encontrei


A noite é escura para os olhos de pessoas como ela,
Que sucumbe ao primeiro alarde do terror.
Até aos que sofrem da tênue compaixão humana,
Digo que dela riem, pois dela nunca mais se ouvirá ou verá
Nesta ou em outra vida, se caso houver segunda chance.
Ela é de doce saber, do saber do além da sabedoria.
Como tal, tem capacidade de enganar e encorajar fracos povos,
Compra do bom coração a gratidão que em troca
Vem à barata compaixão, que eu já disse que vem de poucos entes mortais.
Logo friso, que desse coração que bate mil amores, tem suas limitações

Predizer a morte é impossível, mas saber que ela vem não é.
Ela vem como o doce cantar dessa deusa melodiosa
Que nesse coração lança sua luxuria, sua ultima cartada de arrogância
Limitações, que ela julga não o ter.
Por sabermos que de ganância vive o homem, o que saber que vive ela?
“Não se sabes, e talvez nunca saibas”.
A morte vem sem dó e tira tudo que temos e nos lança pela escuridão sem fim
E ela nos causa o delírio, que comparado a morte, é pura loucura d’um poço de treva.

Do deleite ao gozo,
As unhas delas me cravavam como estacas de ferro que me faziam jorrar sangue e gritos de dor,
Junto com a nostalgia sentida no corpo, que foi cedido dos deuses.
Agora a agonia é outra, o delírio ataca a minha mente como ganchos
Ganchos afiados como o vento cortante que vive uma batalha com sigo mesmo
E é constante que nem a batida do coração em um corpo vivo.
Depois começa o desespero, os sonhos virão pesadelos...
A morte pela infelicidade se torna alguma salvação
E se a escuridão é a salvação, então estamos todos perdidos.
Perdidos como ela, caída na mão negra.
Que não a deixa ver a verdade, presa na noite e nenhuma luz ao auxilio.

Agora entende, que para mim não tem noite escura suficiente para me cegar.
Não a noite alguma a temer,
Lembro da luz quente do seu olhar,
Espero você voltar, sabendo que nunca mais virá.

Nenhum comentário: