Nefasto campo de tulipas,
Flores crescentes como espiritos dançantes
Na penumbra do entardecer
Formam círculos...
Círculos que fazem infinitas voltas
Em si mesma,
Como o eixo da terra
Aquilo que nos sustenta...
O ar expelido do nariz,
Volta no mesmo caminho
Infinitas vezes...
Aquilo que nos sustenta...
Muitos sofrem rejeitção,
Poucos recebem a compaixão
Compreensão e discernimento
Aquilo que nos sustenta.... Pouco
Basta olhares de frieza
Pouca calma,
Torneira que não para de pingar
Aquilo que sustenta outros egos... Não basta
São jogos, ela vai e volta
Diz belas palavras, descasca minhas costas
Jarro de sangue que enche, transborda
Aquilo que me sustenta... Já não basta mais
Grandes caminhos em campos de lama
Chuva veio e foi... de tempos em tempos
Infinitas vezes... Como essa e aquela...
Aquilo que sustenta lagos e rios... Não basta mais
Agora são casas,
Enterradas em medo e guerra...
Ou é água que imunda... desnuda a sala
Aquilo que se sustenta... Cai
Perde-se agora o foco,
De neve a deficit
A cura tá longe de mim agora...
Gomas de mascar... Anjos do céu... O que me sustenta agora, que objetivo?
3 comentários:
Melhorando cada vez mais. Continue assim, gostei bastante dessa.=D
parabens igor ficou sensacional a prevenção com a natureza e com mundo muito legal e interessante
Felipe massato ito
Legal isso ae ein! Queria ter a habilidade de escrever assim!
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