quarta-feira, 7 de março de 2012

A Lamúria do condenado

A densidade do carma,
Não pode ser medido em apenas alguns conta-gotas.
A tenacidade dos atos, corresponde a prudência
Uma fatalidade tão mortal quanto a desculpa deslavada.


Tão a salvo, orador do coro
E que o coro te leve.
Renutrir, é compaixão ensaiada
Apenas de obrigações são reinados os homens.


Ando por caminhos desconhecidos,
Caminhos de vida e morte,
Caminhos do mundo onde vivo, morto.
Busco pela minha liberdade, apesar de nunca ter sido escravizado;
Busco por minhas asas
Assas essas que tanto ambiciono, mas que nunca alcanço.
Assas essas que nunca tive... nunca terei.
Ambiciono uma liberdade que nunca vivi...
Gostaria de ser livre como um pássaro, gostaria de voar,
Mas assas não pertencem a humanos, apenas a anjos
E para o céu já não posso mais voltar.
Sou humano, sou pecador...
Tenho livre arbítrio, mas não me sinto livre
Me sinto mais como um condenado, que vive trancado numa prisão chamada, vida humana.


Vida humana, Alma assombrada pelo próprio desejo, porque se lamenta em meio a essa solidão?
És tão normal e comum quanto qualquer outro, então porque se lamentar?
Sente-se só, porque sempre se mantém só...
És o único culpado pelo seu próprio sofrimento;
És o único incompreensível para sua própria compreensão...
Uma alma amargurada, por desejos tolos

2 comentários:

Onaitsirc disse...

Ei, eu conheço essas palavras de algum lugar. :P

Igor Michel ... disse...

kkkkkk Serio? Eu acho que esse era um rascunho seu, lembro de ter gostado de algo que escreveu e nao entendi pq não postou, eu acho editei um ponto ou outro e mandei para o mundo. Só desculpa por não colocar crédito, mas será que foi esse? Me confirma que dou os créditos. Devia ter feito isso na hora, mas o que fiz foi no celular e não me atentei a esse detalhe.