quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
O pesadelo mais belo
Era noite, sombria como sempre foi;
Era frio, melancólico e sem sentido, como minha vida;
Era belo, como o rosto daquela que eu sempre desejei.
Ela, aquela por quem eu mataria e morreria, bem ali na minha frente
só para mim e para mais ninguém.
Ao fundo uma musica fúnebre e sombria, como nunca havia ouvido antes,
Uma musica tocada por seres sem vida, por seres que nem se moviam de verdade
Marionetes é o que eles eram, seres controlados por alguém
Mas por quem? Seria eu o manipulador?
Não sei dizer, mas não me importa, não agora que eu tenho ela em meus braços.
Acima de nós a lua cheia, com seu encantador brilho, que sempre me fez devanear
E apesar da melancolia e da tristeza, peguei minha amada nos braços e pus-me a dançar
Ela sendo embalada em meus braços, do mesmo modo que os músicos estavam a tocar
Ela que eu sempre amei estava em meus braços, mas ainda assim ela não estava lá
Tudo que eu tinha era uma boneca aos pedaços me fazendo companhia enquanto meus músicos continuavam a tocar
Aquela velha melodia, que me embalava na vida, e que na morte também iria embalar
Ah! minhas doces marionetes por quê não possuem vida? Por que não podem também me amar?
Eu que já sou velho e sem vida, não tenho ninguém para me amar, e minhas doces obras serão perdidas
Até minha doce "Ana" sucumbira.
Por que é tão amarga essa vida, que até a morte tem que nos preocupar?
onaitsirC
Ps: dei uma viajada legal nesse texto,tanto q nem sei se é mesmo o final dele xP
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4 comentários:
Tô meio mongol hoje, então vou dizer o q tenho pra dizer sem floreios: muito bom!!
Vou ler a versão 2 agora^^
(to com uma dor de cabeça, daquelas suportáveis, mas q por não passarem nunca tornam-se insuportáveis ¬¬)
e o texto que vc deixou no orkut, gostei muito, obrigada de novo onaitsirc san^^
^^/
Saudade das escritas desse autor...Me faz devanear, esse é o poema que mais gosto e que sempre releio, mesmo depois de tanto tempo.o/
Interessante!
Já pensou em construir o poema de forma que marque mais a musicalidade dele?
Interessante.
Já pensou em construí-lo de forma que reforce o ritmo do poema, quero dizer, a musicalidade dele?
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