sexta-feira, 1 de maio de 2009

Alguns pensamentos sem um sentido certo

Diga-me há um sentido para a existência sem amor?
Muitos certamente dirão que não.
Mas, e quando o amor acaba, o que se deve fazer?
Certamente alguns dirão para procurar um outro amor.
Mas, se não dá pra controlar o coração, como conseguir um novo amor?
Tenho certeza que alguém em algum lugar, tem uma resposta que acha tolerável para essa questão,
mas sinceramente eu não consigo ver nenhuma.
Não posso negar que é horrível amar um alguém, que não sente o mesmo por ti, mas só o fato de se ter alguém para amar, mesmo que seja apenas um sonho tolo e inalcançável, já dá um certo ar de conforto, mesmo que haja muito sofrimento ao longo disso tudo. Mas quando se acorda do sonho, quando se para pra encarar a realidade, fica aquele ar de abandono, de solidão e um certo medo de que não haja um sentido nisso tudo, e certamente isso é terrível.
E daí neste exato ponto, criasse a primeira questão desse texto, que apesar de possuir uma resposta óbvia(ou varias, depende de quem a interpreta), ainda assim a questão insiste em perturbar a mente e amargurar o coração.
Sei que é tolice afirmar tal coisa tão óbvia, mas o ser acaba por se sentir completamente perdido, quando aquilo ou aquela pessoa a qual era tão importante para a continuação de sua existência, vem a não ser mais a mesma coisa. Digamos que o mundo “perde suas cores”, apesar de prosseguir do mesmo modo de sempre. Certamente Freud deve estar a rir, seja lá de onde for, de mim, por eu dizer coisas tão óbvias a visão de qualquer um, mas é um fato tão óbvio quanto esse, que se o ser não vier a dizer as coisas que pensa, não parar para avaliar as questões e tentar no mínimo encontrar uma resposta que lhe dê algum conforto, que o mesmo virá a se tornar um louco completo, com a possibilidade de acabar num manicômio ou na pior das hipóteses vir a óbito.
Mas isso não vem ao caso, voltemos ao que interessa, não, pensando bem vamos encerar este assunto, por hora claro, afinal de contas, inevitavelmente este assunto sempre irá voltar a ser discutido. E claro, não posso me esquecer de agradecer aos que lêem as bobagens que posto, e dizer que sinto muito que minhas palavras não sejam comparáveis as dos grandes artistas ou filósofos. Sinceramente peço-lhes desculpas e espero que continuem a lê-las assim mesmo, afinal, talvez um dia eu possa vir a merecer o título de poeta que tanto uso, mas ainda assim repulso, por perceber a mediocridade de meus textos.

Cristiano V. Sant'Ana

4 comentários:

Unknown disse...

Seus textos não são nada medíocres: minha opinião!

Freud não está rindo só de vc, ele caçoa da gente o tempo todo! hehehehe

PS.: Senti uma dorzinha ao ler o texto, mas deixa pra lá, rsrs.

Abraços. Adorei!

Onaitsirc disse...

Obrigado por expressar uma opinião tão otimista ^^'
huahuahuahua
Provavelmente vc verá dor em quase todos os textos q eu escrevi, sou muito dramatico ¬¬'
\o

C.C. disse...

Ah onaitsirc san, sei bem como é, sei bem!

Tem uma música: colorblind, da banda counting crows que eu gosto muito e... olha, acho que tinha a ver com seu texto o fato de eu mencionar esta banda, mas esqueci completamente hehehehehe ¬¬'
Nho
Ah sim, lembrei, é que quando o amor começa a deixar meu coração, eu escuto bastante essa música, por que parece mesmo que o mundo perde a cor o_O'
Sabe sua teoria de que somos gêmeos? Acho que estou começando a acreditar, não pelo fato de sentirmos e pensarmos as mesmas coisas (a maioria das vezes), mas por que sentimos, pensamos e passamos ao mesmo tempo O_O

Meeeedo...

Lova ya!!!
^^/

PS: O Thomy ta roendo minha pantufa ._.
Olha mais uma pra dizer que seus textos são bons! Quem sabe se mais alguém aparecer vc comece a acreditar xDD

Marcos Serafim Teixeira disse...

"Inspire, expire...

Eu canto uma pequena oração.
Como os deuses acima de nós podem ser tão injustos?
Eu sei que há alguém lá fora esperando de mim, eu sei que tem alguem, tem que ter..."
( Madonna - Has to Be )

Repito, amo sua sensibilidade