quinta-feira, 26 de março de 2009

Um coração cujo amor é inocente!

Doces mentiras criadas na mente
Doces lembranças de acontecimentos que não aconteceram
Tristes mentiras de um coração louco
Malditas palavras de um poeta desvairado
Como pôde se enganar com uma coisa tão tola quanto essa?
Como pôde se deixar levar por lembranças de sentimentos já esquecidos?
Amaldiçoa sua sorte e sua vida
Mas sabe que a culpa é somente sua
Se tranca entre as quatro paredes de sua fortaleza mais uma vez,
só para não ter de encarar a dura e triste realidade
Malditas ações não planejadas, que levam a resultados tão inesperados
Tolos sonhos envenenados, que morrem com a alma do poeta
Agora se lamenta e sente pena de si mesmo, amanha se mata com a própria consciência
E depois volta a falar de amor como se nada mais importasse
Tolo, louco, bobo, ingênuo poeta de mentira
Faz versos com tanta dor, e fala de amor como se entendesse dessa vida
Nada diz, mas fala tudo,
ama a ela, e odeia o mundo
Sempre se contradizendo
É só uma pena que esteja morrendo, seria engraçado poder lhe observar
Poder parar para entender esse tolo amor, mas é inevitável ele tem de se findar
É coisa do passado, já não tem mais sentido, é um sentimento derrotado
Um amor ingênuo, escondido, tem mais é de ficar no passado, onde era pleno, onde era divino
Não nesse tolo presente, onde até mesmo as palavras começam a perder seu sentido
Onde o tolo poeta só pode ser um amigo, pois o sentimento não se altera, ele nunca foi mutuo......

onaitsirC

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