terça-feira, 7 de julho de 2009

Aglutina comigo, vai?

Sangue estocado em minha veia, aglutina
Coagulou pela falta de perdão, sem dó
o braço não levanta mais nem para um adeus.
Fico numa tristeza profunda...
não sei em que ponto devo cair, me sustentar seria impossível sem assas
apenas pouso minha mão em sua coxa e lhe acaricio o rosto
já cansei de te chamar de minha donzela, mas não tenho outra maneira melhor para lhe voltar a palavra.
Isto pode ser amor, isto é amor!
Querida, entre três escolhas, um jovem forasteiro, contra o pistoleiro, um tal de assassino
Lágrimas numa moeda de ouro, uma batalha sem destino algum.
É, onde você não entende minhas palavras
É, além da compreensão humana.
E eu to falando sozinho, você não me entende, não é mesmo?
vou procurar um riacho para atravessar, uma correnteza para enfrentar
e meu ego irá crescer. E irei me gabar, sendo um maldito superior.
Que incrível merda isso seria, danado pelos ventres femininos que adoro.
Continuo a cair em tentação, com uma tempestade de provocações,
baixo meus lábios no seus, e minha mão circula em sua cintura.
Pronto. Já vou machucar o coração outra vez,
O sangue estocará, na veia aglutinar, Coagulado em pouco tempo estará.
E outra vez, a tristeza irá tomar conta de mim.

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