terça-feira, 21 de julho de 2009

No Fim de Uma Terça-feira

Num silêncio nada normal,
ando na noite sem olhar para frente,
desconheço do caminho de casa
desconheço o amor lá do coração.

Só conheço as trevas do meu lar
Só conheço mar com sal
Só sei de você, sem você me saber
Amo você, sem você me amar.

Incrível, eu adoro aquilo que me odeia
e odeio aquilo que me ama,
sou todo vil, sou um humano comum.
Sem nenhuma escapatória de morrer.

Sei chorar, sei rir
Sei gritar de dor, e por amor.
Cravado na pele a unha do polegar, me faz sangrar.
Mas nada disso é capaz de doer, mais do que aquilo que me disse
Quando estávamos sentados naquele banco, tudo ao redor em movimento
e eu parado, apenas a lhe olhar. No mesmo instante desviei e olhei
E Era Totalmente colorida.

Pensei que ia morrer, morrer de raiva.
Logo mudei de assunto, logo sonhei em voar
para poder voar para longe dali.
Pensei em lhe esbofetar, mais a culpa não era sua.
Sei tudo que devia saber, sei gemer.
Sei chorar, sei que não devia,
mas to te amando, ainda.

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