terça-feira, 30 de junho de 2009

Donzela dos sonhos meus

Malditos sejam, Aqueles que de mim duvidam,
Que sacrificam os bodes, que busquem misericórdia.
Que de mim não merecem nada, hereges eles são.
Sangue fervente em minha veia, corre.
Só cessa com o seu calor, venha dançar minha dança do amor ?
Venha me sentir, eu irei te possuir, se é isso que quer, é isso que você terá, meu bem.
Queria sentir, queria ver seu calor me aquecer.
Podíamos jantar? Podíamos cantar!
Venha comigo minha doce donzela.
Donzela de meus sonhos, garota inerte fora de mim, distante.
Chegue mais perto meu bem. Mas não se esqueça,
Que seja para dançar a dança do amor
Para que de seu calor, eu enlouqueça.
Donzela, não se acanhe
Eu te escolhi, então vamos recomeçar nosso começo de uma linda História a dois.
Em cada manhã te quero mais, para você não basta ?
Essa sua dúvida nunca passará? Nem com minhas palavras.
Você sabe que é para você, não adianta tentar fingir que pode ser outra.
Outra, nunca em meu coração. Aqui terá, só você !
Donzela dos sonhos meus.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Dor

Goste da Dor e sinal de que você esta vivo !

Uma Aliança

Preciso de fogo em minhas veias,
Energia pura, para a minha vida.
Força de vontade além do universo inteiro
que meu amor por você seja mais que isso
seja além disso, um pacto.
Uma aliança para você, um anel de tulipas
feitas pelas minhas mãos nuas, cheias de calos
eu sinto que não foi caro,não o suficiente para tu minha linda
Fada dos desejos meus, sonhos de um outro mundo
vamos nos unir, criaremos e destruíremos
assim será
vamos fluir como um rio
vamos lanchar, esquecer das manchas
será muito divertido te ter por perto minha querida.
De grande porte é meu desejo, de grande desagrado será
me desapontei com você, mais ainda há um caminho mais curto
do perdão, do carisma
Por isso uma Aliança, um anel para nos unir
Um anel para dois ser um.
Uma caminhada além das fronteiras
Das leis faremos farrapo, dos desagrados faremos leituras
Da cortina faremos roupas, da aranha faremos um ensinamento
da pericía uma nova vontade.
Que você aceite minha Aliança eu espero.
Que me chame de volta eu espero,
Que me chame para uma outra festa, para outro encontro
para acerta aquilo que eu devia ter acertado.
Ainda quero te rever, ainda quero te dizer
ainda quero repetir, de como tudo é tão lindo
de como tudo pode ser.
Além do desejo, além do escrúpulo
Espero um outro crepúsculo
Por enquanto, ando de preto.
Em luto pelas suas doces palavras, Que um dia me viciaram.


Igor Michel Teixeira Santos

domingo, 28 de junho de 2009

Ninguém é de ninguém

Com os sentimentos quebrados e sons que gritam dentro de minh’alma
Eu olho e penso em mil coisas e vejo o quão estou só.
Eu não iria te deixar nem que fosse na morte
Eu não deixaria de te escutar uma vez sequer
Eu aprendi uma lição importante e me redescobri.
Hoje eu não iria me arrepender se você fosse embora
Quem sabe chorar, sofrer e padecer sozinha.
Talvez até sábado passado eu imploraria para que ficasse
Mas hoje não,
Pois quem ama liberta.
Com certas lagrimas nos olhos,
Como são teimosas e insistem em cair,
Eu olho os porta-retratos marcando a nossa curta historia
Foi sem duvida uma fase positiva, com certas turbulências, mas tudo o que é tão diferente acaba se chocando uma hora.
Hoje eu me redescobri
Passei a acreditar em mim
Vi com os olhos mais puros que ninguém é de ninguém
Por mais que quiséssemos possuir
Isso só nos tornaria mais infelizes.
Eu já sequei as lagrimas que meu coração derramou
Mas que nos olhos não saíram e muito menos sons emitiram,
Hoje estou até alegre.
Libertei o meu coração e ele esta preste a levantar vôo
E nada, lagrimas exaltadas e qualquer outra barreira o impedira de voar.
Agora o que há dentro de mim é um enorme silêncio.

sábado, 27 de junho de 2009

Falhei

O senhor mandou, eu fiz,
cantei e dialoguei,
Prolonguei ao máximo.
Falhei ao talo.

Mentiras expressadas na cama,
sobre um sono sem fim.
sem talismã, sem se salvar.
salte, e solte o Grito.

Tenho coisas melhores a fazer,
"vou cuidar da saúde,
Da minha vida os outros já cuidam"
Loucura, contraditório

Que venha música para os meus ouvidos,
Pois "sem música, a vida seria um erro."
Mesmo que tudo na vida seja passageiro,
Logo comigo um certa "coisa"
Perdeu o Maldito Trem.

"Vocês riem de mim por eu ser diferente,
e eu rio de vocês por serem todos iguais"

Onde eu Espero pelo o amanhã

Que dia ocioso, que noite absurda que está muito longe de cair em meus pés
Que tempo que parte rápido que nem tiro de revolver.
Esvazio meu tambor, para a noite poder vim, e eu descansar sobre um vinho
um vinho cor de sangue, doce como palavras de amor.
Que Cruzam a rachadura da parede, e você teima que eu não incomodo.
E eu temo pela noite que está longe, mais longe que o amanhã
Cheio de contradições, cheio de ideias obscenas.
O mundo é irreal, cheio de escolhas.
Cheio de cápsulas de balas no chão, e um crânio atravessado logo em frente.
Sinto pena, sinto tudo, só sei dizer que sinto em todos os textos.
Em todas as palavras. Que é vivo tem sentimentos, logo eu que sinto coisas sou vivo.
Você garota charmosa que um dia me cativou, que até hoje cativa, me deixa louco, com dúvidas
Você é esperta demais, seu carisma que sempre me engana, pela foto bela que me expõem.
Sinto inveja pelo cara que te pega pelos braços, mais sinto feliz, pelo entardecer de seus sonhos
Pelas vontades que tem, pelas criações que você me mostra.
Hoje era para ser um dia ruim, você o iluminou para mim.
Só tenho o que agradecer, pela coragem dada a mim.
Devo dizer, que em todos os momentos que nos vimos, pelos olhares que se cruzaram
Que valeu tudo muito a pena, e só quero que a noite venha. Para que eu beba meu vinho e deite sobre a minha cama, e esperar pelo o amanhã. E sonhar com a placa feita por mim, onde desenhei teu nome. Onde eu Espero pelo o amanhã.

Veneno

Se o esquecimento fosse veneno eu tomaria a dose mais forte que houvesse . Se o arrependimento fosse agassalho eu jamais sentiria frio . Se as Mentiras e a Verdades fossem meras palavras sem peso e sem medida , eu seria surdo e mudo . Se viajar e me transforma no tempo não fosse um absurdo , hoje eu cancelaria tudo para que amanha o meu ontem fosse um dia nulo 

Dama

Comovido,
Choro sobre seu Drama,
Pobre Dama.

Dama da morte,
Dama da sorte.
Me comove te ver,
te Querer.

Me comove te ver,
sem olhar.
Com uma Batida do Coração,
Que nem batida de Botijão no chão nu.

Dama,
serei seu Rei.
Serei eu, apenas eu.
Dama,
caído em seus pés, cairei.
caí.

Dama da morte,
Dama da sorte.
Me comove, e eu choro.
Lágrimas negras, descem de olhares com ímpeto,
Com Desejo.

Com Consequência.
Com você dama, Comigo seu Rei.

Solidão

Em certos momentos,
fazemos escolhas,
criamos caminhos e fendas,
em certos momentos fechamos o coração
e cegamos os próprios olhos,
e nós tornamos cegos, surdos e mudos.

Não queremos ver o que acontece,
o redor não interessa.
mas, sinceramente,
tenho medo da solidão.
mas devemos aprender a usa-lá,
e não ser usados por ela.

Haverá sempre,
momentos de necessidade
de se estar só, e refletir.
Em outros de alguém que lhe
volte a palavra, e refletir.

Está no buraco da solidão,
nem sempre é despresivel,
só precisa-se de cautela, sem exagerar.
Todos merecemos esses momentos,
mais nada é ou pode ser contínuo,
há sempre espaço para mudanças.
"há momentos de silêncio em que a alma emudece,
por não achar no vocábulo humano
outra linguagem que melhor se exprima"

Definindo Lágrimas em Poucas Palavras

Doce Lágrimas
Daqueles Olhos
Desses Olhos
Descem Lágrimas.

Jorram,
Enveredam meus olhos,
Mais Simbolizam a Tristeza.
Pobre Olhos, Jovens.
Sofrem.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Na Penumbra de novo, e de novo

Ficar na penumbra, ficar meio obscurecido, meio esquecido
Me sinto interceptado pela falta de uma aliança de força
de uma falta de concordância entre corações perturbados.
Entre meu desejo e o seu.
Pelos motivos que não lê minhas palavras doces, que são feitas
para você de mim. Que além de qualquer explicação não sei explicar ainda
o motivo, o assunto.
O motivo do seu e do meu silêncio, o assunto agarrado na garganta.
Simples, o medo de você não aceitar, o medo de tudo que estava ao redor
Do que eu queria que acontecesse, que não aconteceu, daquilo que me prendeu.
Pelas velas, que um dia você expulsou num sussurro, que pelos olhares atados a mim
Aquele não gostou de mim, eu vi a própria raiva o radiar, e senti assim, acima de tudo, Mal.
Senti que aquilo queria o que eu queria, que sabia meus propósitos, que me achava ridículo.
Sinceramente, no fundo senti vontade de matar, invejei. Odiei.
Atei ao silêncio sem saber como reagir. E sua raiva me veio a tona, me assustou.
Quase recuei a meu refugio, para meu santuário da solidão,
para minha caverna da perdição.
Quando a coragem me veio, a resposta não importou tanto na hora.
A mão que fugiu, um assunto que embolei, para também fugi de suas explicações.
Explicações que hoje não me lembro, e que na hora também não.
Sim, não prestei atenção. Te ignorei do fundo do coração, senti a raiva me radiar dessa vez.
A vontade de matar voltou, mas que nunca atacou.
A vontade de beber veio, sem nunca provar, do ódio de fumar, ainda bem que não fumou.
Não gosto, nem gostei e nem vou, Logo sou limpo se quer saber.
Te mando um beijo com sangue, porque mordi os lábios de raiva.
E assim passa pelo queixo, formando um caminho, parecido mais não muito diferente e totalmente igual á um rio. Mas ainda não entendo a razão, por que razão?
Ainda espero a resposta, e com toda a razão. Você pode me questionar, me chutar.
Por que já estou na Penumbra de novo, e de novo... me sinto vil, com toda a vazão em minhas feições.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Viajando numa viagem

Viajando em meus próprios pensamentos,
Estava eu, em uma viagem num ónibus imundo.
Lembrei de você e de suas ultimas palavras. Que me tocaram.
Lembro que já menti. Que não contei sobre o verdadeiro nascimento,
do nascimento da minha força de vontade, que é muito teimosa.
Que insiste que você é tudo para mim, que não lhe deixe fugir,
fugir das minhas mãos, e que você está em meu coração.
Mais você teima em fugir, somos dois teimosos.
Sinto que estamos em dois mundos diferentes, sinto que você
vem até a mim, mais não sei como, sei que não vem toda.
Por isso o medo de vê você.
Por isso o medo de sofrer, por isso o medo de arrepender.
Mais, igual a você, aprendi a ser teimoso e persistente
Com meu pai, aquele velho maldito que uma vez me disse que devemos lutar pelo que queremos
mesmo sem saber o que é. mesmo que esteja uma muralha de uma boiada
a me impedir, irei para cima, mais sempre sabendo, sempre olhando
para o desvio certeiro, no momento certo,
Aprendi a ser meticuloso, estipuloso e cuidadoso.
Não muito esperto, mas sou o filhote do gavião, daquele falcão.
Que vive escondido, ressentido por trás de seus óculos.
E Que Quando me vejo no espelho, vejo a mesma pessoa,
sem óculos, mais jovem, menos maduro.
Sinto raiva e orgulho, sinto inveja e rancor,
sinto muita dor ao saber, que ignorei aquilo que importa.
Aquilo que faz parte de mim, aquilo que sou eu.
Sinto Que ainda quero você, que irei aonde for preciso
mais ainda não tenho a certeza. a certeza de que você fosse fazer o mesmo
mais sempre me sinto melhor, mais forte, essa vontade irradia
quando sua foto eu vejo, estampada no msn, como um cartão de visita
só que sem aviso. Sem aquele pedido educado, e obrigatório.
Você disse coisas que ficaram sem sentido para mim,
não sei se é o que parece ser
Mais você disse ao ar livre, Quem sabe? Talvez sim ou não.
Para mim só com um motivo e com retorno importa,
Como você já disse, eu sou diferente, sou único
Devo me valorizar como um Diamante,
você pode até me achar bobo, mas somos parecidos e desiguais.
Sou de uma alma suja, de um corpo limpo e de pensamentos imundos.
Serei seu estímulo. serei estimuloso na medida em que você quer, Apenas se você aceitar
e do seu lado eu vou estar. Por fim, só te mando um abraço.

terça-feira, 23 de junho de 2009

O Corvo e a Noite...

Cai à noite com a tua treva por vezes vem à morte. Que sai para ir capturar a alma sem muita sorte que não mais deve permanecer. Pois daqui a alma ira partir. E nunca mais irão vê-la.
A noite ultimamente vem sombria. Friamente se aconchega e cega os olhos de tão escura. Congela a mente, esfria o sangue. E é nela que o pássaro negro está a vagar. Deixando um pouco a sua solidão, o seu lar.
Mais uma vez ele se pôs a voar. Veio para o manto noturno rasgar. Pois a noite o pertence.
Noite, sem mais vim lhe pedir:
Não deixe ninguém me ferir. Mantenha-me longe da dor. Então faça o corvo vir me visitar. E por favor, me perdoe, pois sei que uma vez o fiz chorar. Deixe-o vir pousar, em minha janela descansar.E se ele quiser minha alma poderá levar.
Estes olhos mortos, estas penas negras, se misturam a sua escuridão.Deixe-me apreciá-lo, pois nada poderão ver.Também quero tocá-lo, sentir esse ser por inteiro.Por isso transforme este corvo no imortal que ele é.Na forma humana, na beleza angelical, num corpo aquecido, numa alma sem igual.
Noite, és a única no momento a me ver, a me guardar. Conceda meu pedido, o que pede este raro ser, que é o único que com você consegue falar.
O primeiro raio de sol veio a se mostrar. E por mim o corvo passou, em minha janela pousou, e disse que amanhã virá me visitar, em minha janela descansar. Mas minha alma não irá levar, pois ficará para me amar... Velando meu sono até um novo dia chegar.

Bjos gélidos,
Lady Death

domingo, 21 de junho de 2009

Como que por Encanto

Vampiro noturno que brilha uma luz tão viva no seio das trevas.
Será essa a imagem da mulher que no abismo da perdição mantém-se pura?
Que beleza é descobrir o desencanto
Mais vai passar, é só um temporal.
E quando passar, Seja de muito Mal.
Por que até mesmo a bondade em demasia, morre sobre o do próprio excesso!
Como que por Encanto.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Em última instância

Dreno meu próprio cérebro,
para encontra as palavras certas
que sumiram da língua para o ar, e agora?

Neurónios horrendos
sodomizam a minha fala,
fodem com tudo.

Acabam com a minha carta,
docemente planeada,
que com linhas brancas, estão.

Sem nenhuma palavra escrita, nem dita
você me critica, sem saber
o por que as palavras não fluíram, deixo a dúvida

Estampada na carne, na cara
Na cicatriz deixada no coração.

Abjurador do Horror

Moribundos andam pelo mundo, comem do que tu planta e você o que eles cagam.
Mais o sonho não acaba aqui, você acredita em anjos e arcanjos. Todos Situados num alado santuário.
Se a viu o vil, eu não sei, Mais corteja os montes de neve em prole da glória.
Jorra a danação, chora lágrimas de um coração que não aflora, só solta uma tendência de vitória,
Que a batalha agora não deixa por fora. Em instantes de pensar a escuridão não deixa desperta.
Demónios soltam grunhidos, que os males atraem
Guturais, que são divinos arpejos das cordas vocais, que nessa sala, eu inalo pelos ouvidos, como se fosse possível.
Um Horror que fica em meu rosto, uma Sutura infernal
Que Só incremento com letras de terror.
Sem dó, Ó que horror!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sempre Mortal

No solo,
Com areia em minha cara,
sem consolo.
Bom, bom não é e nem seria.

Loucuras meu bem,
terror da mente, ilusão
criada para enganar minha visão.
bandidos, fugitivos.

Bola de neve,
que aqui não existe.
Apenas areia, que na minha cara estão.
Não sinto fome, mais sei quem sente.

Não sinto o horror, mais sei
E como sei. Estão Além dessa fronteira
além da onde eu consigo ver.
Mortais, que como eu, morrem.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um Fantasma

Um Vampiro, Uma Jugular
Cujo o nome do condenado
ninguém quis saber.
Triste, agora é apenas um Fantasma.

Lembrança, esquecida.
Fruto da imaginação alheia.
Com Corte profundo, a veia transborda o sangue
Só uma Jugular ferida.

Perto do Órgão,
toca com dó,
no fundo do coração
Triste, agora é apenas um fantasma.

Agora escravo das vontades,
Dos olhares Vermelhos de sangue.
Sim. Do Vampiro.
Triste, agora é apenas um Fantasma
Que não atravessa paredes, enfim de fuga.

Apenas acorrentado,
descendo os degraus descalço,
á açoitar.
Fale comigo condenado,
Levante da discórdia.

"Meu fim,
Agora Chove, Faz frio.
Caí granizo"
Triste, Agora é apenas um Fantasma.

domingo, 14 de junho de 2009

Cacete, que frio...

Silêncio maravilhoso,
Acalma meu nervosismo,
faz eu pensar direito
o que eu fiz e o porque fiz.

Carma,
doloroso sorriso reluzente.
Passos largos num caminho de tijolos,
sem degrau algum, numa subida árdua.

Dez palmos para sangrar
Dez leis em sacramento.
Dez passos para santuário,
Dez coisas em certas formas, sobretudo carma.

Madrugada fria,
sem calor, para aquecer.
sem coberto, para cobri
cacete, que frio...
Foi a frase que vi, que li.

sábado, 13 de junho de 2009

No fundo de um bar

A ver meus castelos se desmoronar,
Passei dois ou três anos nos fundos de um bar.
As mesmas bebidas cuja as garrafas estavam empoeiradas e o cheiro de mofo tomava o lugar
Sim, eu estava lá.
Embriagada em minha lucidez, apenas sentido o álcool entrar em minhas narinas sem ao menos minha língua sorver.
Os mesmos discos, os mesmos risos, os mesmos rostos repedidos e eu morta psicologicamente apenas com 16 anos
E desta vez eu não tinha olhos insanos,
Eu já nem tinha olhos.
O mel que ele tinha havia se secado por completo
E mesmo com as enchentes que o alagam quando lembro...
Eles permanecem secos
Nem quando a bebida me toca e eu me ponho a bailar eles se comovem de forma sincera e sua cor nada faz para expressar.
Eu com apenas 16 anos sem nada a pensar
Somente a acompanhar o meu quarto adolescente cheio de vida fugaz com o fun do de um bar.
O meu sono é onde me refugio sem pensar, como se ele fosse a bebida a me abraçar
Os discos, os risos e os rostos repetidos tentam me despertar.
E eu anestesiada com minha própria existência e solidão continuo assim
Apenas uma adolescente morta no fundo de um bar.

Mistério que se chama Lady Death †

Saudações aos mortais que leem este blog... Espero que gostem do texto e comentem mto..
Beijos gélidos, Lady Death†

"Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes…
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração.
Não me façam ser quem não sou.
Não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente.

Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira.
Não sei voar de pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre..."

Clarice Lispector

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Dores, Muitas Dores

Dores, muitas dores
num mundo sujo.
somente a sua crença.
mais nada.

Terrível caminho de pedras,
cheio de obstáculos e desafios
cada vez mais complexos,
todos sem nexo.

Corrompidos pela incerteza
A Alma humana, só podia ser
caçada pela ambição das trevas.
Poder sem limites.

Caído,
ó, anjo sofrido
se contente com o erro.
salve-se com o doce sangue jovem.

Viva além da vida em mares de gente,
gente podre, gente humana
e sinta dores,
muitas dores.
Num coração que sangra, um doce sangue jovem.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Penumbra de Lembranças

Penumbra de Lembranças
Daqueles Momentos onde,
Houve Palavras que Faltaram,
E Coisas Erradas que Saltaram.

Outra Chance na Disputa dos Corações,
Outra Chance para ir ao Auge das Emoções
Sem Pestanejar, Sem Despencar.
A Culpa é Minha, a Culpa é sua
A Culpa é Nossa.

Sofrido de Esquecer, Lembrei.
Sofrido para Ter, Nem Tive.
Sofrido te Querer, Eu Quero.
Sofrido é ter outro, Tem Outro ?
Nem sei.

Guardei Tudo em Mim.
Carrega-las é difícil, Dói.
Penumbra de Lembranças
Em Chamas Vivas, Muito Vivas.

Tenho seu Rosto como um Quadro
Guardado em Minha Cabeça,
E a Vejo Quase em Todos os Momentos do Dia
E Penso. Será Que Você Não é, só um Sonho Bom Que eu Tive ?
Em Minha Vida ? Como Eu Quero Que Não.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Frio

Recriado da escuridão.
Ó, senhor
Sinto o Frio cortante, Penetrante.
O corpo todo dormente.
O ar gélido entra em minha carne,
Como uma faca ( muitas facas), muito afiadas.

A dormência dos músculos
Me intimidam, chiam.
Gritam de Frio,
E meus lábios (doce lábios de carne e sangue),
Sopram nuvens, mais brancas que as nuvens do céu
E mais limpas que a água que tu bebes.

Ó, Frio cortante, decente.
Minhas pernas tremem
Em cada passo que dou,
Me causa dor, muita dor
Tudo culpa sua,
Ó, Frio indolente, que nunca vai embora.

Frio de Verão, Frio de Tesão.
Cai lágrimas geladas, que sinto em Trajetória uniforme
Para a boca roxa, de lábios roxos, de carne e sangue.
Ó, Frio que és que nem mil facas em meu abdómen,
Tire o "Refrão de Bolero" de minha cabeça, e Tire aquilo que mais me faz sofrer.
Aquela dúvida maldita. Só quero aquecer o coração.

Ó, Frio cortante, decente.
Ó, Frio indolente, que nunca vai embora.

sábado, 6 de junho de 2009

O Néon da Cidade

Ei! É você mesmo,
Não perca seu coração de criança,
que faz tanta falta no mundo de hoje,
Tão agitado e violento,
Um pouco banal, não?
Bem, Quem se importa ?

Quando as luzes diminuem
No meio da noite
E a cidade vira selva
E luzes de néon iluminam a cidade
É quando o sangue dela começa a ferver.
Acho que você irá se sentir como se fizesse parte.

Tolo, eu sei
Você deveria ter previsto isto
Quando rolou os dados
Cada vez mais profundo, caindo
Para longe de seu paraíso
Conto com as lágrimas

Tudo que você vê é ilusão,
E tudo o que sinto é silenciar confusão,
E se nós todos não fossemos irmãos
Então Vamos olhar para este mundo !!!
Meus sonhos permanecem os mesmos

Mas,
A vida é cruel, a vida é traidora
Nada á menos, nada á mais
Só que "Um homem que não emite sombra não possui alma".
É, Eu vejo tristeza em seus olhos.