quinta-feira, 25 de junho de 2009

Na Penumbra de novo, e de novo

Ficar na penumbra, ficar meio obscurecido, meio esquecido
Me sinto interceptado pela falta de uma aliança de força
de uma falta de concordância entre corações perturbados.
Entre meu desejo e o seu.
Pelos motivos que não lê minhas palavras doces, que são feitas
para você de mim. Que além de qualquer explicação não sei explicar ainda
o motivo, o assunto.
O motivo do seu e do meu silêncio, o assunto agarrado na garganta.
Simples, o medo de você não aceitar, o medo de tudo que estava ao redor
Do que eu queria que acontecesse, que não aconteceu, daquilo que me prendeu.
Pelas velas, que um dia você expulsou num sussurro, que pelos olhares atados a mim
Aquele não gostou de mim, eu vi a própria raiva o radiar, e senti assim, acima de tudo, Mal.
Senti que aquilo queria o que eu queria, que sabia meus propósitos, que me achava ridículo.
Sinceramente, no fundo senti vontade de matar, invejei. Odiei.
Atei ao silêncio sem saber como reagir. E sua raiva me veio a tona, me assustou.
Quase recuei a meu refugio, para meu santuário da solidão,
para minha caverna da perdição.
Quando a coragem me veio, a resposta não importou tanto na hora.
A mão que fugiu, um assunto que embolei, para também fugi de suas explicações.
Explicações que hoje não me lembro, e que na hora também não.
Sim, não prestei atenção. Te ignorei do fundo do coração, senti a raiva me radiar dessa vez.
A vontade de matar voltou, mas que nunca atacou.
A vontade de beber veio, sem nunca provar, do ódio de fumar, ainda bem que não fumou.
Não gosto, nem gostei e nem vou, Logo sou limpo se quer saber.
Te mando um beijo com sangue, porque mordi os lábios de raiva.
E assim passa pelo queixo, formando um caminho, parecido mais não muito diferente e totalmente igual á um rio. Mas ainda não entendo a razão, por que razão?
Ainda espero a resposta, e com toda a razão. Você pode me questionar, me chutar.
Por que já estou na Penumbra de novo, e de novo... me sinto vil, com toda a vazão em minhas feições.

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