terça-feira, 23 de junho de 2009

O Corvo e a Noite...

Cai à noite com a tua treva por vezes vem à morte. Que sai para ir capturar a alma sem muita sorte que não mais deve permanecer. Pois daqui a alma ira partir. E nunca mais irão vê-la.
A noite ultimamente vem sombria. Friamente se aconchega e cega os olhos de tão escura. Congela a mente, esfria o sangue. E é nela que o pássaro negro está a vagar. Deixando um pouco a sua solidão, o seu lar.
Mais uma vez ele se pôs a voar. Veio para o manto noturno rasgar. Pois a noite o pertence.
Noite, sem mais vim lhe pedir:
Não deixe ninguém me ferir. Mantenha-me longe da dor. Então faça o corvo vir me visitar. E por favor, me perdoe, pois sei que uma vez o fiz chorar. Deixe-o vir pousar, em minha janela descansar.E se ele quiser minha alma poderá levar.
Estes olhos mortos, estas penas negras, se misturam a sua escuridão.Deixe-me apreciá-lo, pois nada poderão ver.Também quero tocá-lo, sentir esse ser por inteiro.Por isso transforme este corvo no imortal que ele é.Na forma humana, na beleza angelical, num corpo aquecido, numa alma sem igual.
Noite, és a única no momento a me ver, a me guardar. Conceda meu pedido, o que pede este raro ser, que é o único que com você consegue falar.
O primeiro raio de sol veio a se mostrar. E por mim o corvo passou, em minha janela pousou, e disse que amanhã virá me visitar, em minha janela descansar. Mas minha alma não irá levar, pois ficará para me amar... Velando meu sono até um novo dia chegar.

Bjos gélidos,
Lady Death

Um comentário:

Igor Michel ... disse...

Parabéns por esse texto!
gostei muito, fiko bastante envolvente...eh me envolvi...kkk
continua assim, vc eh uma garota de muito talento....parabéns!